Saber escolher boas imagens para ilustrar uma página na web é fundamental e faz toda a diferença na experiência de quem visita o site. No entanto, quando essas imagens estão pesadas ou mal otimizadas, a tendência é que toda a página fique lenta e, pior, que seu ranqueamento no Google seja prejudicado.

A boa notícia é que, com alguns ajustes simples, você consegue melhorar a performance sem perder a qualidade visual, garantindo que suas páginas carreguem rápido e ofereçam uma navegação agradável.

Neste artigo, vamos mostrar como otimizar suas imagens passo a passo — do formato ao tamanho — para que trabalhem a favor do seu site. Além disso, você vai aprender boas práticas para reduzir o tamanho dos arquivos, manter a qualidade e, assim, melhorar a experiência de quem acessa o site. Acompanhe!

Mas, afinal, o que é a otimização de imagens?

Otimizar uma imagem significa aplicar pequenos ajustes nos arquivos para carregarem mais rápido em sites e plataformas digitais. Esse processo envolve técnicas e boas práticas que ajudam a melhorar o desempenho, a acessibilidade e a eficácia das estratégias de SEO (otimização para motores de busca).

Por que a otimização de imagens é importante?

No ambiente digital, causar uma boa primeira impressão é fundamental — e imagens otimizadas são grandes aliadas para isso. Se publicadas em boa qualidade, elas deixam o site mais atrativo, e se forem otimizadas para SEO, também deixam o site mais rápido, garantindo uma melhor navegação.

Segundo dados do Lets Refresh, a otimização desses recursos visuais pode reduzir em até 30% o tempo de carregamento das páginas, melhorando a experiência geral de quem acessa o site. Só por isso já dá para perceber como essa prática faz diferença no desempenho e sucesso de uma página, certo?

E os benefícios não param por aí: imagens otimizadas também oferecem outras vantagens importantes, que vamos detalhar no próximo tópico.

Benefícios de usar imagens para blog bem otimizadas

  • Melhor desempenho nos motores de busca: usar nomes de arquivos descritivos e texto alternativo ajuda os buscadores a compreenderem o conteúdo da imagem, melhorando sua classificação.
  • Qualidade visual sem “peso” extra: imagens otimizadas mantêm a nitidez sem comprometer o desempenho, algo especialmente importante para quem acessa via dispositivos móveis.
  • Maior engajamento nas redes sociais: arquivos leves carregam rápido e preservam a qualidade nos previews, aumentando o interesse e a interação do público.
  • Menor taxa de rejeição: a porcentagem de pessoas que saem do seu site após visualizarem apenas uma página tende a diminuir quando as imagens são bem otimizadas.
  • Acessibilidade e responsividade: imagens otimizadas se adaptam a qualquer dispositivo (computador, tablet ou smartphone), garantindo que o conteúdo seja exibido corretamente e sem distorções.

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Como escolher o formato de imagem ideal para um blog?

Um dos pontos mais importantes na hora de otimizar imagens é escolher o tipo de arquivo adequado para cada situação. Isso porque cada extensão tem suas próprias características, que podem impactar diretamente a velocidade de carregamento das páginas e, por consequência, o SEO do seu site.

A seguir, vamos apresentar os formatos mais usados na web e destacar as vantagens e limitações de cada um deles:

1. WebP

A imagem em WebP combina qualidade visual com eficiência no carregamento. Criado pelo Google, o formato permite compactar imagens com ou sem perda de qualidade, gerando arquivos menores sem comprometer a nitidez.

Um dos principais benefícios do WebP é deixar as páginas mais rápidas. Isso melhora a experiência das pessoas que acessam o site e contribui para um melhor posicionamento nos motores de busca. Outras de suas características importantes são:

  • Suporte à transparência: permite criar imagens com fundo transparente, substituindo arquivos PNGs pesados.
  • Suporte a animações: possibilita usar imagens animadas mais leves e de melhor qualidade, em vez de GIFs.
  • Ampla compatibilidade: funciona na maioria dos navegadores modernos, mas pode apresentar limitações em versões mais antigas.

2. JPEG

O JPEG (Joint Photographic Experts Group) é um dos formatos mais populares na web e em câmeras digitais, principalmente por sua capacidade de compressão, que permite reduzir o tamanho dos arquivos sem comprometer a qualidade das imagens.

Por esse motivo, ele é ideal para fotografias e imagens complexas, como paisagens, retratos e outros cenários realistas, que apresentam muitas cores, gradientes suaves e detalhes sutis. Entre as demais características do formato JPEG estão:

  • Amplamente suportado por navegadores: por ser um dos formatos mais usados atualmente, o JPEG é compatível com praticamente todos os navegadores, editores de imagem e dispositivos digitais.
  • Tamanho de arquivo ajustável: é possível equilibrar qualidade e tamanho conforme a necessidade de armazenamento ou velocidade de carregamento.
  • Não suporta transparência: não suporta canais alfa, o que significa que não é possível ter áreas transparentes na imagem.

3. PNG

O PNG (Portable Network Graphics) é bastante utilizado em gráficos, ícones, logotipos e ilustrações. Em relação a outros tipos de arquivo, o PNG costuma gerar arquivos mais pesados, o que pode deixar o carregamento um pouco mais lento. Por outro lado, esse “peso extra” garante imagens com maior fidelidade visual.

Outro ponto interessante é que, em figuras simples, com poucos elementos ou cores sólidas, o PNG pode até ser mais leve do que alternativas como o JPEG — tornando-se uma escolha estratégica em certos contextos. Confira outras características desse formato:

  • Compressão sem perdas: é possível ter imagens otimizadas em PNG sem perder nenhum dado, uma vez que a qualidade permanece intacta mesmo após o arquivo ser salvo e reaberto várias vezes.
  • Suporte à transparência: o PNG é muito utilizado justamente por possibilitar fundos transparentes, o que é especialmente útil em sobreposições de elementos visuais em diferentes cenários.
  • Sem suporte nativo a animações: esse formato não é indicado para imagens animadas, pois não permite criar movimento dentro do arquivo.

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Conclusão sobre o formato das imagens

Na maioria dos casos, o WebP é o formato mais indicado por especialistas em SEO por equilibrar a qualidade e desempenho, principalmente em sites que possuem muitas imagens, como e-commerces e portais de conteúdo, por exemplo.

Como fazer otimização de imagens para aparecer no Google?

Agora que já entendemos o que significa otimizar uma imagem, sua importância para o desempenho do site e os principais formatos que podem ser utilizados, surge uma dúvida comum: como fazer otimização de imagens, na prática?

A verdade é que esse processo envolve alguns ajustes, que, quando aplicados corretamente, tornam as imagens mais leves, rápidas e eficientes.

Para te guiar nesse processo, apresentamos o passo a passo para aplicar a otimização de imagens para SEO de forma estratégica:

1. Redimensionamento (dimensões físicas)

O primeiro passo é redimensionar suas imagens conforme as dimensões exatas necessárias para o seu blog, podendo utilizar diferentes unidades de medida, como pixels (é a mais comum), centímetros, milímetros ou mesmo polegadas.

Essa etapa é importante porque arquivos muito grandes, que precisam ser ajustados pelo navegador, podem aumentar o tempo de carregamento e prejudicar a experiência de quem visita o site.

Para facilitar o redimensionamento, você pode usar sites que ajustam arquivos gratuitamente, como, por exemplo:

2. Compressão (redução de tamanho do arquivo)

O segundo passo da otimização de imagens para SEO é a compressão, ou seja, reduzir o tamanho do arquivo para que ele carregue mais rápido no site.

Essa etapa é essencial porque imagens menores tornam a navegação mais ágil e reduzem a taxa de rejeição (a quantidade de visitantes que saem do site sem interagir com outras páginas), dois fatores que impactam positivamente o ranking nos motores de busca.

Assim como no redimensionamento, vários sites gratuitos que permitem comprimir as imagens sem perder qualidade visual, como:

3. Alteração no nome de arquivo de imagem

Depois, é preciso renomear os arquivos de imagem com descrições claras. Em vez de nomes genéricos como “IMG1234.jpg”, opte por algo mais descritivo, como “receita-bolo-chocolate.jpg”.

Uma boa prática é incluir a palavra-chave principal do conteúdo, sempre que fizer sentido. Ferramentas como o SEMrush podem ajudar a identificar os termos mais relevantes, auxiliando os motores de busca a entenderem melhor o tema da página e contribui diretamente no SEO para imagens.

4. Produção do atributo alt (alt text)

Com a imagem redimensionada, comprimida e renomeada, a próxima etapa é criar o alt text, ou texto alternativo. Esse atributo nada mais é do que a descrição textual da imagem, fundamental tanto para a acessibilidade quanto para o SEO do site.

Por meio dele, pessoas com deficiência visual conseguem compreender o conteúdo da imagem usando leitores de tela. Além disso, o alt text contribui para aumentar a visibilidade orgânica e ajudar na classificação do conteúdo nos resultados de pesquisa.

Para criar um bom texto alternativo, que realmente descreva a imagem de forma útil, não se esqueça de:

  • Usar uma linguagem clara e concisa: descreva o conteúdo da imagem de maneira precisa e informativa. Por exemplo, em vez de “imagem de um cachorro”, use “cachorro labrador brincando no parque”.
  • Incluir palavras-chave relevantes: adicione termos relacionados ao conteúdo da página (como “receita de bolo” e “chocolate”) para aumentar a relevância da imagem e ajudar na indexação nos mecanismos de busca.
  • Evitar redundâncias: evite usar expressões como “imagem de” ou “foto de”, pois os leitores de tela já indicam que se trata de um recurso visual.
  • Manter a relevância contextual: lembre-se que o alt text deve complementar o conteúdo ao redor da imagem, fornecendo informações adicionais que ajudem na compreensão do tema e no entendimento do contexto da página.

5. Testes de desempenho

Por fim, basta fazer o upload da imagem otimizada e verificar o tempo de carregamento da página, em ferramentas como o PageSpeed Insights, por exemplo, onde é possível validar se a página possui pendências de carregamento em diversos aspectos, incluindo as imagens. Utilize a ferramenta para validar se:

  • Os arquivos estão sendo exibidos nas dimensões corretas.
  • A velocidade de carregamento não é comprometida.
  • A experiência de quem acessa o site se mantém fluida.
  • Todos os benefícios da otimização estão sendo aproveitados.

Blog da Ecto: aprenda o que garante resultados concretos!

Esperamos que as dicas e boas práticas sobre como otimizar a busca de imagens no Google, abordadas neste artigo, ajudem você a melhorar a performance do seu site.

E, se você deseja aprofundar seus conhecimentos e aprender ainda mais sobre como tornar seu site mais eficiente, no Blog da Ecto você encontra outros conteúdos que ensinam a otimizar resultados, aumentar a interação do público e aplicar técnicas de SEO de forma prática e didática.

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Imagem de capa — Fonte: Freepik (2025)